Sucesso!

Recebemos seu E-mail! Aguarde nosso retorno.  

Erro

Preencha o formulário corretamente!
Já no cenário nacional, o foco segue nas medidas fiscais propostas pelo governo federal, como o novo arcabouço fiscal que irá substituir o teto dos gastos e que teve o envio dos ajustes finais adiado para abril. E na dificuldade de acesso ao crédito no Brasil por conta do aperto das condições financeiras e o custo, o que tem afetado diretamente a rentabilidade e a viabilidade de diversos setores da economia.

No dia 22 de março, ocorreu a 'super quarta', quando Banco Central e Federal Reserve divulgam as taxas de juros de Brasil e Estados Unidos para o próximo período.

Nos EUA, o FED (Banco Central Americano), elevou a taxa de juros em 0,25 p.p., indo para a faixa de 4,75% a 5%. Inicialmente, era esperada uma alta de 0,50 p.p., porém, a recente crise bancária que fechou instituições financeiras regionais nos EUA ajudou a diminuir o tamanho do aperto. Vale ressaltar que a inflação e o mercado de trabalho ainda não mostraram sinais de arrefecimento nos últimos dados, o que reafirma a necessidade da decisão de manter o aumento mesmo em meio à crise.

Enquanto no Brasil, mesmo com a pressão do governo pela queda nos juros, mas ainda no escuro sobre a nova proposta da equipe econômica, o COPOM (Comitê de Política Monetária) seguiu o esperado por boa parte do mercado e manteve a taxa Selic em 13,75% ao ano, mantendo a Selic no maior nível desde janeiro de 2017. Ao justificar a decisão, o BC avaliou que a decisão 'é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos de 2023 e, em grau maior, de 2024'.

O comunicado do Banco Central não trouxe nenhuma menção ao início de um ciclo de redução dos juros e voltou a citar a possibilidade inclusive de voltar a aumentar a Selic. O que nos mostra uma manifestação clara de que não há espaço para cortes de juros neste momento. Essa estabilidade da taxa Selic, pela quinta reunião consecutiva, faz com que o Brasil continue a ter a maior taxa de juro real (descontada a inflação) do mundo, em uma lista com 40 economias. Cálculos indicam que o juro real brasileiro está agora em 6,94% ao ano.

O que nos mostra esse cenário? Um ótimo momento para os investidores de Renda Fixa, que têm a possibilidade de uma boa rentabilidade, por um período maior e sem correr riscos!

Entre em contato conosco e conheça todas as oportunidades que a Unicred Porto Alegre tem para seus investimentos.

Consultora de Investimentos, Ana Priscila Kologeski - CFP®